SE EU FOSSE FRORBELA
Guardião Karol Castro
em 08/07/2019
Florbela Espanca (1894-1930) foi uma poetisa portuguesa, autora de sonetos e contos importantes na literatura de Portugal. Foi uma das primeiras feministas de Portugal.
Sua poesia é conhecida por um estilo peculiar, com forte teor emocional, onde o sofrimento, a solidão, e o desencanto estão aliados ao desejo de ser feliz
Florbela Espanca, nome literário de Flor Bela Lobo, nasceu em Vila Viçosa, Alentejo, Portugal, no dia 8 de dezembro de 1894. Filha de Antónia da Conceição Lobo e de João Maria Espanca, que era casado com Mariana do Carmo Toscano, mas não tinha filhos. Flor Bela Lobo só foi batizada no dia 20 de junho de 1895, como filha de Antónia da Conceição Lobo e de pai incógnito, que só a reconheceu como filha depois de sua morte.
Em 1903, com sete anos começou a escrever seus primeiros textos e assinar Flor dAlma da Conceição. Nesse mesmo ano, escreveu A Vida e a Morte, seu primeiro poema, já mostrando sua opção por textos amargos. Em 1906 escreveu seu primeiro conto intitulado Mamã!. Em 1907, apresenta os primeiros sintomas de uma doença nervosa.
Florbela Espanca ficou órfã de mãe em 1908, sendo então criada, junto com seu irmão Apeles, na casa da madrasta Mariana e do pai. Ingressou no Liceu Nacional de Évora, onde permaneceu até 1912. Em 1913 casou-se com Alberto Moutinho, seu colega da escola. Em 1914, o casal muda-se para o Redondo, na Serra d!Ossa, onde abrem uma escola e Florbela passa a lecionar.
Em 1916, a revista Modas & Bordados publica o soneto Crisântemos. De volta a Évora, torna-se colaboradora do jornal Notícias de Évora. Nessa época conheceu outros poetas e participou de um grupo de mulheres escritoras. Em 1917, completa o curso de Letras e ingressa no curso de Direito da Universidade de Lisboa. Apresenta mais uma vez os sintomas de neurose.
Em 1919, lançou Livro de Mágoas. Parte de sua inspiração veio de sua vida tumultuada, inquieta e sofrida pela rejeição do pai. Sofre um aborto espontâneo, que a deixa doente por um longo período. Em 1921, divorcia-se de Alberto e sente o preconceito da sociedade. Nesse mesmo ano publica o Livro de Mágoas. Passa a viver com o oficial de artilharia António Guimarães. De volta a Lisboa, em 1923, publica Livro de Sóror Saudade. Nesse mesmo ano, sofre novo aborto e separa-se do marido.
Em 1925, casa-se com o médico Mário Laje, em Matosinhos. Em 1927, sua vida é marcada pela morte do irmão, em um acidente de avião, fato que a levou a tentar o suicídio. A morte precoce do irmão lhe inspirou a escrever As Máscaras do Destino. A poesia de Florbela Espanca é caracterizada por um forte teor confessional. Sua poesia é densa, amarga e triste. A poetisa não se sentia atraída por causas sociais, preferindo exprimir em seus poemas os acontecimentos que diziam respeito à sua condição sentimental. Não fez parte de nenhum movimento literário, embora seu estilo lembrasse muito os poetas românticos. Florbela Espanca suicidou-se com o uso de barbitúricos, no dia de seu aniversário, às vésperas da publicação de sua obra prima Charneca em Flor, que só foi publicada em janeiro de 1931.
Florbela Espanca morreu em Matozinhos,j Portugal, no dia 8 de dezembro de 1930. Em 1949 foi publicado Cartas de Florbela Espanca.
Eu...
Florbela Espanca
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
EU - PUBLICADO NO LIVRO DE MÁGOAS
CIRANDA: SE EU FOSSE FLORBELA
C001 - SE EU FOSSE FLOR_BELLA
@Karol Castro
Libertaria-me dos medos
Florescer_ia a poesia
Casulo de sonhos e versos.
C002 - NOS JARDINS OCULTOS DA POESIA
@Karol Castro
Uma pétala no vã do tempo
Espanca a dor, espalha versos
Flor_Bela, poetisa sem medo.
C003 - FLORBELA
@Beth Iacomini
Asas aos nossos sonhos
Leveza e veleidade
Poesia que é paz
C004 - FLORBELA I I
@Beth Iacomini
Versos exuberantes
Exalam fragor delirante
Exegese do ser poeta
C005 - FLORBELA III
@Beth Iacomini
De ti
Pra nós
Toda colheita do amor
C006 - SE EU FOSSE FLORBELA (01)
@Alberto Valença
Homenagearia
Com um soneto
Minha Maria
C007 - SE EU FOSSE FLORBELA (02)
@Alberto Valença
Já teria
Meu soneto
Em minha poesia
C008 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Lorenzo
"Seria poeta, seria maior
Morderia como quem beija!
Seria mendigo e daria como quem seja..."
C009 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Lorenzo
"seria fome, seria sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
Seria o mundo num só grito!"
C010 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Lorenzo
"E amaria, assim, perdidamente...
E seria alma, e sangue, e vida em mim
E diria cantando a toda a gente!"
C011 - SE EU FOSSE FLORBELA
@bijukacamargo
Com alma bela
Coração ferido
Floresceria entre espinhos.
C012 - FLORBELA
@bijukacamargo
Dentro de sua existência
As amargas especiarias
Em forma de poesia.
C013 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Comporia alegrias
Tristezas nunca mais
Vou ser feliz
C014 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Choraria todas as dores
Morreria de amores
Ficaria só comigo
C015 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Do meu jardim
Rosa amarela
Enfeitaria vida sofrida
C016 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Vivia intensamente
Amava e sofria
Chorava mas não morria
C017 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Tirava angústia do peito
Deitava no leito
Apenas para amar
C018 - POETA DO ALÉM-TEJO
@Beth Iacomini
Na ânsia de ser feliz
Deixou a herança
Sonetos para o mundo aplaudir
C019 - SE EU FOSSE FLORBELA
@RonaldorJacobina
Não posso ser ..
Não seria tão flor,
Não seria tão bela!
C020 - ABORTO
@Dirce Carneiro
Um jato de sangue
Tinge o corpo
Uma vida se esvai
C021 - RETRATO
@Dirce Carneiro
Versos de dor
Alma em pranto
Vida-desencanto
C022 - SENTIMENTO
@Dirce Carneiro
Versos de Sal
Tanta Dor
Quanta Poesia
C023 - SINA
@Dirce Carneiro
Flor única
Espanca vida
Sangue e versos
C024 - AMOR
@Dirce Carneiro
Casamentos
Abortos
Separações
C025 - SE...
@Dirce Carneiro
Florbela eu fosse
Sofreria igual
Lacrimaversos
C026 - FLORBELA
@Dirce Carneiro
Bela flor
A murchar
Entre espinhos
C027 - ALMA FERIDA
@Dirce Carneiro
Vida madrasta
Não ser mãe
Amor frustrado
C028 - ABORTO 1
@Dirce Carneiro
Saudade do amor
Vivido no útero
A dor fixa na alma
C029 - TEMPO DE ESPANCA
@Dirce Carneiro
Ser Florbella
Poesia visceral
Alma e coração
C030 - CONCHA
@Dirce Carneiro
Sentimento do mundo
Não pertença ao tempo
Pérola em casulo-versos
C031 - PARA NÃO ENLOUQUECER
@Dirce Carneiro
Espelhar-se em Flor
Vida como ela é
E um mundo interior
C032 - SOU FLOR LIZ
@Liz Rabello
Também sou Florbela
Nas lutas e vitórias
Que a vida nos revela
C033 - SE EU FOSSE FLORBELA (03)
@Alberto Valença
Os injustos Espancaria
Com a Flor triste e vazia
Nos percalços de meus sonetos.
C034 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Dirce-ia de Florbela:
A vida, como uma flor
Efêmera, mas quão bela!
C035 - TÃO BELA
@Marilia Tavernard
Como ela eu seria
Intensa e flor
Perfume violeta
C036 - MULHER DE VERDADE
@Liz Rabello
Intensa, poética
Que flor mais bela
Paradoxal violenta capela
C037 - SOMOS MARIAS DO COTIDIANO
@Liz Rabello
Maria flor, Liz, Florbela
Não fugimos à luta
Que a vida nos reserva
C038 - NASCE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Barriga de aluguel
Gerou bela Flor
O tempo passou?
C039 - SOMOS FLORBELA
@Dirce Carneiro
Vida de Florbela:
Dores, amores, espanto
Busca insana: ser feliz
C040 - CONFLITOS
@Dirce Carneiro
Concerto em quatro paredes
Flor nascida de aluguel
Famílias -de perto não são normais
C041 - PARALELO
@Dirce Carneiro
Florbela e Assis
Machado fere a sina
Com a sina se fere Florbela
C042 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Sangrar em versos
Dores da Alma
Poesia livro aberto
C043 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Resistir, até a última pétala
Esvair-se em versos
Consumir-se em Poesia
C044 - PARADOXO
@Dirce Carneiro
Poesia romântica...
Nada mais realista
Se a vida Espanca
C045 - OLHAR PARA FLORBELA
@Dirce Carneiro
Vida de encomenda?
Urge ser rápida, intensa
Lúcida, embora breve...
C046 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Deixaria, como deixou ela
Poesia do profundo ser
Poeta assim ah! quisera
C047 - REALISMO EM FLOR
@Dirce Carneiro
Quem tem medo de Florbela
Os sonhos estes ela acorda
Com seus olhos de poeta
C048 - DESENCONTROS
@Dirce Carneiro
A busca da Poeta
Felicidade no amor
Tal o tempo de uma Flor...
C049 - ESPANCA MINHAS RIMAS
@Liz Rabello
Teço versos
Pétalas de flores
Envergonhadas de rimas fáceis
C050 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Beth Iacomini
Bela flor seria
A exalar tanta poesia
Sonetos de alquimia
C051 - O MUNDO DE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Vivia aqui, ali, muito além
Em sítios, a fazer versos
Almalada a sondar infinitos
C052 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Intenso perfume Flor
A dor Espanca em versos
Sonetos de cantar amor
C053 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Cantaria em sonetos
Choro do útero ingrato
A dor de expulsar os fetos
C054 - SE TU VIESSE VER-ME
@néctar dos anjos
Auroras radiantes
Entrelacer-me-ia
A_braços calientes
C055 - SE FLORBELA, FOSSE
@néctar dos anjos
Espancaria a dor
Cultivaria o amor
Olhos rasos d'água
C056 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Expressou
Sentimentos lancinantes
Às vezes, os enjaulamos
C057 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Semente que brotou contigo
Em corações quis morar
Amores versado em dores
C058 - FLORBELA
@néctar dos anjos
À_Flor
Flor_A
Violetas a perfumam
C059 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
És enfeite da natureza
Perfume e flor
Versos bordados de amor
C060 - A TI, FLORBELA
@Beth Iacomini
Numa doce saudade
Ouviste soluçar do vento
É doce a ventura de amar
C061 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Valoriza a poesia portuguesa
Ousadia e orgulho de ser
Mulher-poeta
C062 - POESIA DE FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Tempo comunga
Com o vento
Copulam no escândalo da lua
C063 - POESIA DE FLORBELA
@Beth Iacomini
Versos exuberantes
Exalam fragor delirante
Exegese do ser poeta
C064 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Flores se beijam
Nas mãos artísticas
Esplendor em poesia
C065 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Beth Iacomini
Lua em festa
Passarela de poesia
Seria constelação
C066 - FLORBELA, MINHA MUSA
@Beth Iacomini
Seus sonetos
Perfeitos
Causam efeitos de alquimia
C067 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Quantas flores
A contemplar!
Uma não encontrou moradia
C068 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Inquietudes. . .
Desejo de ser amada
Amor próprio se foi
C069 - O PERSEGUI(DOR)
@Liz Rabello
O pensamento
Mastiga flor
Dentro da alma, engole dor
C070 - ERA UMA FLOR
@Liz Rabello
Vento despetalou
Pintor roubou-me luz
Pintou ar sem flor
C071 - INVISÍVEL FLOR
@Liz Rabello
Camuflo minhas cores
Finjo alegrias e tristezas
Sinto e ninguém vê
C072 - SOU FLOR
@Liz Rabello
Rosa bela
Raro momento
Único de primavera
C073 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Beth Iacomini
Nos parques e jardins
Praças e sem-fins
Minha poesia cantava....
C074 - FLORBELA NO PARAÍSO
@Beth Iacomini
Sua alma medita
Infinita poesia
E chora... Lágrimas de luz
C075 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Incompreendida!
Neuroses?
Quantas de nós, domando feras?
C076 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Feras se agigantaram
Tentativas de conter. . .
Uma escapou
C077 - GENIAL FLORBELA
@Beth Iacomini
Espanca tristeza
Estanca emoção
Arranca versos do coração
C078 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Muitos amores
Inspiraram versos feiticeiros
Sombreiros de admiração
C079 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Lua, vestida em nuvens
A esconder-me em fases
Da morte a ocultar-me
C080 - FLORBELA
@néctar dos anjos
Ser flor
Em um deserto
Re_surgir
C081 - SER FLORBELA
@néctar dos anjos
Angústia no âmago
Útero rejeita
Filhinhos se esvai
C082 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Maga da verve
Poéticas veias
Anunciam angústias reverberadas
C083 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Seria um canto triste
Um fado belo, chorado
Eterno, busca e lamento
C084 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Marilia Tavernard
Tribulações constantes
Causaram a morte
Seus versos, eternizados.
C085 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Muitos sonharam
Romantismo
Sempre atual e belo
C086 - FLORBELA
@Marilia Tavernard
Um choro, um lamento
A vida
Agora eterna
C087 - SE EU FOSSE FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Versos exuberantes
Ecoados no universo
Ora tristes, ora reversos....
C088 - POETRIX PARA ELA
@RonaldorJacobina
Bela, bela, Ciranda Bela.
Não me espanta!
A musa: Florbela Espanca!
C089 - FLORBELA ESPANCA
@Beth Iacomini
Beleza intensa
Poesia enamorada
Oceano em ondas poéticas
C090 - FLORBELA ESPANCA
@Marcelo Marques
Traduzidos seus jardins,
Em Poesia eternizada...
Que ultrapassa qualquer fim.
C091 - QUANDO A VIDA ESPANCA
@Vera Azevedo
Flor
Poesia
Espinhos pelo caminho
C092 - MENSAGEIRA
@Vera Azevedo
Dores e magoas
Vida inteira roxa agonia
Utopia ser violeta?
C093 - ENFIM
@Dirce Carneiro
E quando esta vida passar
Em outra vida renascerá
No infinito que veio buscar
C094 - ORAÇÃO POÉTICA
@Beth Iacomini
Ave, Florbela
A poesia é contigo
Benditos os frutos dos teus versos! Amém!
C095 - FLOR
@Marilia Tavernard
Uma bela flor
Solitária em si
Cansou da vida
C096 - BELA
@Marilia Tavernard
Uma linda flor
Jardim de poesia
Versos silenciosos
C097 - PURA DOR
@Marilia Tavernard
Uma vida inteira
Para o amor
Vulcão de poesia
C098 - PRELÚDIO
@Marilia Tavernard
Da dor
Do amor
Vida Florbela
C099 - SE EU FOSSE FLORBELA (04)
@Alberto Valença
Espanca era meu nome
De meus amores órfã
Sem perder o encanto.
C100 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Lorenzo
Faria sonetos incríveis
Mas sou Lorenzo
Escrevo é poetrix.
C101 - O EU
@Jocy Marinheiro
De tantas pauladas
Desiludida a vida
Desistiu de si.
C102 - SE EU FOSSE FLORBELA
@bijukacamargo
Nasceria novamente
E na ciranda
Estaria.
C103 - SE EU FOSSE FLORBELA
@bijukacamargo
Da janela espiaria
O lento amor
A murchar a flor.
C104 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Passos a seguir o amor
Perfeito mora no ideal
Desencanto no beijo real
C105 - AMAR FLORBELA
@RonaldorJacobina
Só perdidamente
Sua poética, de tão bela,
Espanta a gente.
C106 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Beijo a boca cerrada
Ósculo mudo, em segredo
Versos aprisionados
C107 - SE EU FOSSE FLOR BELA
@Dirce Carneiro
Tingiria de cores o que vivo
O cinza esfumado em mim
Poeta a transcender o ser
C108 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Descobrir os muitos eus
Heterônimos se vividos
Acalma Lobo em sua Alma
C109 - FLORBELA E A MUSA
@RonaldorJacobina
Todo dia uma agonia.
Ao chamado da Musa, a Poeta
A transforma em Poesia.
C110 - O MUNDO DE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Vivia aqui, ali, muito além
Em sítios, a fazer versos
Almalada a sondar infinitos
C111 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Intenso perfume Flor
A dor Espanca em versos
Sonetos de cantar amor
C112 - SE EU FOSSE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Cantaria em sonetos
Choro do útero ingrato
A dor de expulsar os fetos
C113 - SINA DE FLORBELA
@Dirce Carneiro
Espanca...
Nome paterno
Que ironia...